Paraná Clube volta à Vila Olímpica após 13 anos

O jogo de domingo (7) terá um toque de emoção. Após 13 anos, o Paraná Clube volta a disputar um jogo com seu time principal no Érton Coelho Queiroz. “Para quem não conhece a história do clube, talvez seja um fato comum, mas para mim será impossível não me emocionar”, disse Luiz Carlos Casagrande. Hoje vice-presidente do Tricolor, ele participou de todo o processo envolvendo a Vila Olímpica do Boqueirão, desde a compra do terreno, em 1976. “Lembro quando estivemos pela primeira vez visitando a área. Compramos por 66 mil cruzeiros (moeda brasileira à época) a área de 66 mil m2”, recordou Casinha.

Dez anos depois, o clube inaugurou o Érton Coelho Queiroz, que seria o palco dos títulos do Paraná Clube em 1994 (1 x 0, sobre o Londrina) e 1997 (3 x 0, sobre o União Bandeirante). Jogar na Vila Olímpica do Boqueirão é novidade para grande parte do grupo, mas não para o goleiro Marcos, que é a grande atração do Tricolor no jogo de amanhã. “Cresci neste estádio. Tenho ótimas recordações e espero ver a arquibancada cheia. Meus familiares estarão todos lá”, garantiu o ídolo.

Pela primeira vez, desde a sua volta ao clube, Marcos terá a chance de vestir a camisa 1. Outro torcedor paranista declarado, o zagueiro Alex Alves garante estar ansioso por este primeiro jogo na Vila Olímpica. “Comecei aqui, aos dez anos. Mas jogar pelo profissional é diferente”, afirmou, lembrando que só viu o Paraná em ação no Érton Coelho Queiroz uma vez, num duelo contra o Santos. “Agora que começamos, não quero parar”, garantiu Casinha.

A pretensão do dirigente é de, num futuro não tão distante, municiar a Vila Olímpica de sistema de monitoramento e de iluminação para que não haja restrições para a sua utilização na capacidade total, estimada em pelo menos 16 mil lugares.