Depois de atuar improvisado como zagueiro – e ter uma ótima atuação – na vitória por 2 a 0 sobre o Tigre, na última terça-feira, no Pacaembu, pela Copa Libertadores, Marcelo Oliveira comentou nesta quinta, em entrevista coletiva na Academia de Futebol, o fato de que se saiu bem em uma posição na qual nunca havia jogado em sua carreira. O jogador admitiu que poderá voltar a mostrar a sua versatilidade em outras partidas, caso o técnico Gilson Kleina assim desejar, mas deixou claro que não quer tornar esse tipo de prática uma rotina.
“A minha posição de origem é a de volante, mas claro que fiquei feliz com a minha atuação como zagueiro. Foi o meu primeiro jogo oficial como zagueiro, mas não é por causa disso que vou abandonar a posição de volante. Mas, se o Gilson precisar de mim em outra posição, estou disposto a ajudar o Palmeiras”, enfatizou.
Ao mesmo tempo, Marcelo Oliveira não descartou a possibilidade de se firmar em outra posição no time, sendo que em outros clubes de sua carreira, como por exemplo o Corinthians, ele já conseguiu se sair bem atuando também como lateral.
“Da minha parte, não cobro nada do Gilson Kleina. Eu já deixei claro que o mais importante é ajudar o Palmeiras, independentemente da posição que ele me colocar. Se eu terminar o ano jogando em outra posição, não tem problema nenhum. Eu quero ajudar o Palmeiras”, repetiu.
Já ao comentar o fato de que no próximo domingo, contra a Ponte Preta, em Campinas, Kleina poderá utilizar um time misto, visando também o duelo do próximo dia 11, contra o Libertad, pela Libertadores, Marcelo Oliveira viu a estratégia como válida, mas admitiu: “Claro que, se pudesse, o ideal seria manter o time para entrosar, mas é claro que, para evitar lesão, talvez seja bom mexer. Infelizmente tivemos grandes jogadores machucados e acabaram atrapalhando para manter o entrosamento”.