Paraná Clube prepara duas ‘casas’ para o torcedor

O Paraná Clube já recebeu sinal verde dos organismos competentes e espera para hoje à tarde a homologação de seu jogo contra o J. Malucelli, domingo, na Vila Olímpica do Boqueirão. O Tricolor investiu cerca de R$ 80 mil na adequação de seu “segundo estádio” para a sequência desta temporada. O retorno ao Érton Coelho Queiroz era uma promessa da diretoria, mas que só se tornou realidade devido aos problemas na Vila Capanema. Um erro técnico detonou o gramado do Durival Britto e obrigou o Tricolor a buscar uma nova opção.

Há um mês, a aplicação de um produto impróprio acabou com a grama da Vila Capanema. Num piso horroroso, o Paraná ainda disputou três jogos -Paranavaí, Toledo e Atlético -antes da “autointerdição” do local. A diretoria anunciou no dia 25 de março que todo o gramado do Durival Britto seria trocado, com a colocação de grama bermuda e a implantação de um sistema de irrigação automatizado. Ontem, toda a grama antiga já havia sido retirada.

A Vila Olímpica do Boqueirão não é utilizado pelo Paraná em um jogo oficial desde 24 de setembro de 2000. Nesta data, enfrentou o Bragantino – e perdeu por 1 x 0 -, em partida válida pelo Módulo Amarelo da Copa João Havelange. “É um desperdício termos uma estrutura como essa parada”, disse Luiz Carlos Casagrande, segundo vice-presidente do clube.

Anteontem, a Vigilância Sanitária liberou o estádio. Apenas uma restrição foi feita: devido a não existência de uma estrutura apropriada, o clube só poderá comercializar alimentos industrializados, sem manipulação. Nas últimas semanas, foram recuperados os vestiários do clube visitante, do antidoping e as cabines de imprensa. Todas as escadas de acesso às arquibancadas receberam corrimãos, além de pintura em vários locais do estádio. O ponto mais trabalhoso foi a construção de uma rampa de acesso para a ambulância, que deve ficar à margem do gramado, segundo o Estatuto do Torcedor.

 Allan Costa Pinto
Vila Olímpica: estádio terá “trincheira” pra passar ambulância.