O Palmeiras entrou em campo nesta terça-feira listando 12 desfalques, muitos deles importantíssimos, como Wesley, Valdivia, Vilson, Henrique e Leandro. Patrick Vieira, que se machucou logo aos 4 minutos, se juntou à lista. Com tantos problemas, a vitória por 2 a 0 sobre o Tigre, no Pacaembu, teve a cara da superação.
Se falta técnica, sobrou dedicação dos atletas palmeirenses, reconhecidos pela torcida depois de tanto esforço. No fim do jogo, o time foi merecidamente aplaudido após receber 90 minutos de incentivos vindos das arquibancadas. “O ideal é que fosse sempre assim. Futebol não é só vitória. Se depender da gente, vamos fazer o máximo para o torcedor sair sempre satisfeito”, comentou Fernando Prass. “Com o Pacaembu lotado é um pouco menos difícil”, acrescentou”.
Mas o goleiro fez questão de destacar que esta não foi a primeira vez que o Palmeiras mereceu elogios. “A gente já tinha ido bem em outros jogos. Ninguém joga mal porque quer. Tem dias que realmente as coisas não dão certo. Nos clássicos a gente foi muito bem também. Mas mesmo quando a gente eventualmente estiver mal, a atitude tem que prevalecer.”
De acordo com o lateral Juninho, a equipe se doou porque sabia que uma vitória era fundamental não apenas para manter a equipe com chances reais de classificação na Libertadores, mas também para apagar a derrota por 6 a 2 para o Mirassol, há seis dias.
“A gente sabia da importância desse jogo, que era de vida ou morte. A gente fez o que tinha que fazer. Agora tem mais um jogo na Libertadores em casa e a equipe está de parabéns. A galera sabe da importância desse jogo. Libertadores é diferente”, comentou o lateral.
O Palmeiras volta a campo no domingo, quando visita a Ponte Preta em Campinas e precisa pelo menos de um empate para não se complicar a três rodadas do fim da fase de classificação do Campeonato Paulista. Depois, na quinta, recebe o Libertad no Pacaembu. Se vencer, fica muito perto de avançar na Libertadores.