Tricolor corre pra liberar Vila Olímpica até amanhã

Só cumprindo tabela nesta reta final do Campeonato Paranaense, o Paraná Clube volta as atenções para questões estruturais. O foco atual está na liberação da Vila Olímpica do Boqueirão para os derradeiros jogos do Estadual -contra J. Malucelli e Cianorte – e também para a partida contra o São Bernardo, pela Copa do Brasil (programada para o dia 25 de abril).

Para obter os laudos necessários, o clube precisou fazer ajustes no seu estádio, com direito à construção de uma rampa para o acesso da ambulância ao gramado. “É uma exigência do Estatuto do Torcedor e tivemos que nos adequar. Está tudo bem encaminhado e acredito quer os laudos estarão prontos até quarta-feira (amanhã)”, disse Luiz Carlos Casagrande, segundo vice-presidente do Paraná. Nas semanas passadas, muitos detalhes foram “atacados”, como a adequação dos banheiros, a colocação de corrimãos, recuperação das cabines de imprensa, troca de calhas e extintores e revisão de toda a parte elétrica. Também foram recuperados os vestiários do time visitante e do antidoping.

Dependendo do desdobramento destas vistorias, o Paraná poderá até indicar a Vila Olímpica para os primeiros jogos da Série B, contra São Caetano, Figueirense e ASA.

O clube aguarda as vistorias definitivas da Polícia Militar, do Corpo de Bombeiros e da Vigilância Sanitária para dar seguimento a esse projeto. Um paliativo, enquanto o gramado do Durival Britto é trocado. “É um desperdício termos um estádio como este (o Érton Coelho Queiroz) numa região interessante, e não o utilizarmos. Já revitalizamos o local que no ano passado voltou a ser nosso Centro de Treinamentos, mas ele tem condições plenas para receber jogos oficiais”, assegurou Casinha. Caso a Vila Olímpica seja realmente liberada, os jogos do Paraná, como mandante, teriam que ser remanejados para o período da tarde, sempre às 15h.

Neste primeiro estágio da adequação da Vila Olímpica do Boqueirão. Somente o setor térreo será utilizado. O segundo pavimento terá acesso restrito à imprensa. “Não tem nada a ver com a estrutura do local. Apenas uma questão estratégica, já que temos que limitar o público a 9.999 torcedores”, explicou Luiz Carlos Casagrande.