Nobre encara decisões difíceis no Palmeiras em 2 meses

Paulo Nobre tem pouco mais de dois meses como presidente do Palmeiras (foi eleito em 21 de janeiro), mas já teve de tomar várias decisões importantes após complicados momentos da equipe. A última delas foi na tarde desta quinta-feira, quando resolveu manter o técnico Gilson Kleina no time mesmo após a goleada sofrida para o Mirassol por 6 a 2, no dia anterior.

O presidente ficou mais de meia hora dando entrevista para explicar os motivos pelos quais deixou Gilson Kleina no cargo. Disse que o treinador ainda faz parte do planejamento e que não é momento de mudanças. E ainda falou sobre sua vida como dirigente do Palmeiras.

“Eu sabia que o cargo não seria só de prazer, tem momentos difíceis também”, afirmou. “Administrar um clube como o Palmeiras é muito complexo. Eu nunca imaginei que ser presidente seria só glamour. É muito trabalho diário, sem feriado, sem fim de semana, sem saber que horas vai sair do clube…”

Paulo Nobre diz que ficou sabendo da derrota do Palmeiras para o Mirassol apenas na manhã desta quinta, após voltar da Europa. Ele foi o chefe da delegação brasileira nos amistosos da seleção na Suíça e em Londres e depois aproveitou para ir a Portugal. “Como torcedor, fiquei com vergonha”, afirmou sobre a goleada sofrida pelo time alviverde.

Para apagar a vergonha da última quarta, o diretor executivo José Carlos Brunoro afirmou que só com vitórias os torcedores vão parar de pressionar por uma saída de Gilson Kleina. “A torcida tem o lado emocional. A única coisa para contentar a torcida é o resultado”, disse.

Neste sábado, o Palmeiras busca a recuperação no Campeonato Paulista contra o Linense, às 18h30, no estádio do Pacaembu.

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