Tricolor sofre com efeito “Robin Hood” no Paranaense

O Paraná Clube encara o Operário, amanhã, às 21h, no Ecoestádio, em busca de equilíbrio. Até aqui, a campanha do Tricolor é marcada por uma série de oscilações. Capaz de jornadas impecáveis contra os principais rivais (Coritiba, Londrina e Atlético) o time de Toninho Cecílio vem tropeçando no efeito “Robin Hood”, que tira dos grandes e dá aos pequenos. Para reverter esse quadro, o técnico espera erro zero nas últimas seis rodadas do returno. “Sabemos que é difícil, pois são poucos jogos e sete pontos de desvantagem. Mas temos que estar focados no nosso jogo. Vai ser rodada a rodada”, avisou.

O desempenho no clássico serviu para comprovar que o treinador estava correto em suas convicções: é possível apresentar um time coeso, mesmo num 4-3-3. Por isso, mantém a mesma estratégia e vai dando moral para os garotos Júlio César e Carlinhos. “Taticamente, eles foram decisivos frente ao Coritiba”, analisou. Com a dupla de “pontas”, Toninho Cecílio conseguiu deter avanços dos laterais adversários, com a precisa recomposição do meio-campo. Assim, Júlio César e Carlinhos ganharam pontos com a comissão técnica e superaram Luisinho e Néverton. “Você precisa sempre buscar o melhor encaixe das peças. Vi o time mais sólido com os dois e eles estão mantidos para enfrentar o Operário”, antecipou.

Toninho sabe que no jogo de amanhã seu time não deverá ter espaços como no clássico. “Normalmente, um time do interior se fecha mais. Porém, o Operário está na mesma situação que a gente neste returno e precisa da vitória também”, ponderou. Além da permanência d e Júlio César e Carlinhos, o técnico antecipou a escalação do time, que terá somente duas modificações em relação à formação do segundo tempo do clássico. O zagueiro Anderson e o volante Zé Luís, substituindo Ricardo Conceição, retornam após cumprirem suspensão. No ataque, J.J. Morales será o camisa 9, pois Reinaldo, com fadiga muscular, desfalca o time contra Operário e Rio Branco.