Desfalcado, Paraná consegue se refazer pro clássico

O técnico Toninho Cecílio elogiou, acima de tudo, o comprometimento do time no clássico. “Era a nossa última chance. Com um empate estaríamos fora da briga. Ainda é difícil, mas vamos buscar”, disse o treinador, sabendo que para ainda sonhar com o segundo turno o Paraná terá que vencer todos os seis jogos que têm pela frente e ainda torcer por deslizes de Londrina e Atlético – adversário que ele não mais enfrentará nesta caminhada. “Gostei muito da aplicação do Júlio César e do Carlinhos. Taticamente eles foram decisivos para a nossa atuação”, lembrou.

A movimentação dos garotos, fechando o meio-campo e forçando as jogadas pelos flancos, deu sustentação para a equipe, que fez um primeiro tempo impecável. “Foi bom, mas ainda temos que acertar algumas coisas”, lembrou Cecílio. “Mais uma vez, tínhamos o jogo controlado e permitimos a reação do adversário. É claro que preciso considerar a qualidade do Coritiba, mas poderíamos ter evitado alguns momentos de sufoco”, analisou.

Toninho, além das ausências de quatro titulares (Gabriel Marques, Anderson, Zé Luís e Luisinho) ainda teve que driblar problemas durante o primeiro tempo. Perdeu Reinaldo com 6 minutos e aos 44 se viu obrigado a trocar Ricardo Conceição, também machucado, por Borges. “É duro perder um jogador como o Conceição, pois ele corre por três ali no meio. Mas o Borges entrou bem e o Júnior Capixaba também fez uma partida muito boa”, justificou.

Capixaba, diante da ausência de Zé Luís, foi a novidade no time e acabou sendo o melhor em campo. “Fico feliz, porque estava tendo poucas chances”, lembrou o jogador. “Acho que o time foi muito bem coletivamente e com os atacantes marcando forte, o meio-campo conseguiu respirar”, lembrou. Capixaba, ao que tudo indica, terá uma sequência no time, já que Ricardo Conceição, com uma lesão no adutor da coxa direita dificilmente irá enfrentar o Operário, quinta-feira, no Janguito Malucelli.