Palmeiras visita São Caetano atrás de maior estabilidade

Invicto há oito rodadas no Paulistão – são quatro vitórias e quatro empates -, mas vindo de duas derrotas na Libertadores. Esses números mostram o quanto o Palmeiras é um time instável e que ainda não passa segurança ao seu torcedor. Quando vence, não convence, como aconteceu na última quinta-feira, quando fez 2 a 1 no Paulista sob vaias de sua torcida no Pacaembu.

O adversário deste domingo é o lanterna São Caetano, que poderia ser uma presa fácil para os comandados do técnico Gilson Kleina. O problema, porém, é que o Palmeiras tem dificultado situações fáceis e deixado muitos torcedores preocupados sem necessidade.

Contra o Paulista, por exemplo, mesmo com dois jogadores a mais uma boa parte do segundo tempo, a equipe chegou a passar apuros e decepcionou quem esperava por uma goleada. E o que faz os palmeirenses torcerem ainda mais o nariz é saber que o principal jogador do time não estará em campo: Valdivia sofreu uma lesão na coxa direita e ficará cerca de um mês longe dos gramados.

A tendência é que, sem o meia chileno, o volante Wesley volte a ganhar uma nova oportunidade entre os titulares. Caso não queira mexer no esquema tático, Gilson Kleina ainda pode colocar Ronny, Tiago Real ou promover a estreia de Rondinelly.

“O time está crescendo, mas não vou vender ilusão. Estamos no caminho, mas só com o tempo para encaixar. Precisamos entender que existe um adversário e que ele tem de ser respeitado”, disse Gilson Kleina, que, mesmo diante das vaias da torcida, ganhou o respaldo do presidente do clube, Paulo Nobre.

Outra preocupação é com o ataque. Embora o time tenha desencantado na última partida, após três jogos sem fazer gols, os atacantes continuam em baixa, principalmente Kleber. Ele admite estar em dívida com a camisa palmeirense, mas pede um voto de confiança para a torcida. “Ainda não joguei o que eu sei jogar”, avisou.

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