Ataque vira dilema pra Toninho no clássico na Vila

O técnico Toninho Cecílio já testou várias alternativas, mas ainda não encontrou a formação ideal do ataque tricolor. “Gostaria que esse setor já estivesse mais azeitado. Mas isso faz parte de um início de temporada, quando os jogadores ainda não têm um entrosamento ideal e as peças ainda estão se encaixando”, disse o treinador, logo após o frustrante empate contra o Toledo. Na oportunidade, ele lançou mão, pela primeira vez, da dupla Reinaldo e J.J. Morales.

Mesmo com dois atacantes de área, o Paraná mostrou pouco poder de fogo e não conseguiu segurar a bola à frente, como imaginava Cecílio. “O gramado ruim e a chuva prejudicaram, mas já foi possível fazer uma análise. Temos que melhorar”, avisou. Toninho não antecipou se Reinaldo e J.J. Morales serão mantidos ou se ele voltará a escalar jogadores de velocidade. No segundo tempo, com Luisinho e Carlinhos, o time melhorou.

Após treze jogos realizados -muitos deles sem contar com Reinaldo (lesionado) e Morales (sem inscrição) – o técnico ainda convive com esse dilema: como armar um time forte e veloz, mas sem perder a coesão do meio-campo? Por conta disso, mesmo demonstrando uma predileção pelo 4-3-3, algumas vezes Toninho Cecílio tem armado o time num 4-4-2, como no jogo passado. Frente ao Toledo, recorreu a um setor criativo de muita experiência, com Zé Luís, Ricardo Conceição, Welington e Lúcio Flávio. “São opções. É claro que queria tem uma equipe base bem definida, mas também é importante utilizar todo o elenco”, concluiu.