Ainda não dançou

Drubscky se mantém firme na ‘Era Petraglia’

Sem comandar o Atlético em uma partida oficial desde o dia 23 de novembro do ano passado – quando empatou por 1 x 1 contra o Paraná Clube, no Ecoestádio, e conquistou o acesso para a Primeira Divisão -, o técnico Ricardo Drubscky vive dias calmos no CT do Caju. Assim, sem jogar e, consequentemente sem sofrer pressão à frente da equipe principal do Furacão, o atual treinador atleticano já soma 7 meses e quatro dias na direção do Rubro-Negro. A “durabilidade” já o faz aparecer entre os dez técnicos que mais tempo permaneceram no comando do time atleticano entre 2003 e 2013.

O técnico Ricardo Drubscky ocupa hoje o sétimo posto entre os dez treinadores que mais duraram no time profissional atleticano nestes dez anos. A continuar assim, sem a pressão das competições oficiais, irá galgar rapidamente posições no ranking. Por exemplo, até a estreia do Atlético na Copa do Brasil (3 de abril, contra o Brasil de Pelotas) o atual comandante atleticano vai ter ultrapassado as marcas de Levir Culpi e Antônio Lopes, que ficaram a frente do Furacão pouco mais de 7 meses.

Já na próxima sexta-feira, depois de ter comandado o Atlético em mais dois jogos-treinos – desta vez contra Goiás e Atlético-GO, em Goiânia -, Ricardo Drubscky vai ter ultrapassado a marca atingida por Antônio Lopes em 2010, quando o atual diretor de futebol permaneceu no clube por 7 meses e 7 dias. Até o jogo pela Copa do Brasil, o treinador atleticano terá superado também a marca de Levir Culpi em 2004, quando este ficou 7 meses e 22 dias na direção do time.

Portanto, até o início de abril, Ricardo Drubscky, desde que nenhum jogo-treino o desestabilize no cargo, estará entre os cinco treinadores que mais sobreviveram no cargo na era Petraglia, que começou em 1995. Neste período, o profissional que mais durou foi Vadão, que permaneceu no cargo11 meses, entre as temporadas de 2006 e 2007. Seguem na lista os técnicos Ney Franco, com 9 meses (2007 e 2008); Geninho, com o mesmo período, mas nas temporadas (2008 e 2009) e Mário Sérgio, que dirigiu a equipe atleticana por 8 meses, nos anos de 2003 e 2004.

Para ultrapassar a marca alcançada pelo técnico Vadão, Drubscky vai precisar se manter a frente da equipe atleticana até o dia 7 de julho, que marca o fim da parada forçada que a Série A do Campeonato Brasileiro terá por causa da Copa das Confederações. Até lá, quando vai completar exatos 11 meses no comando do time atleticano, o Furacão fará somente nove jogos oficiais. Isso se conseguir avançar para a segunda fase da Copa do Brasil.