Presidente do Furacão é especialista em rodízio de técnicos

Desde que assumiu a presidência do Atlético pela primeira vez, em 1995, Mário Celso Petraglia trocou o comando técnico do Furacão 47 vezes, sem contar os treinadores interinos que assumiram a equipe enquanto um novo profissional não era contratado. Assim, se somado o período de 1995 a 2008, junto com a temporada passada, quando o dirigente voltou ao clube, a média de trocas na direção do time atleticano é de quase três por ano ou um a cada quatro meses. Entre as temporadas que o atual presidente atleticano esteve no comando do clube, a que apresentou mais trocas de técnicos foi a de 2002, quando nada menos do que cinco profissionais passaram pelo time rubro-negro. Na oportunidade, comandaram o Atlético os técnicos Geninho, Riva de Carli, Valdir Espinosa, Gilson Nunes e Abel Braga.

Por outro lado, com apenas duas mudanças, 1995, 1997, 1998, 1999 e 2004 foram, na era Petraglia, os anos em que menos o Atlético trocou de treinador. No ano passado, entretanto, foram quatro modificações no comando do time e, nem mesmo esse fator atrapalhou o acesso do Rubro-Negro para a Primeira Divisão. Passaram pelo clube, em 2012, Juan Ramón Carrasco, Jorginho e Ricardo Drubscky (duas vezes).

Já o sucessor e antecessor de Mário Celso Petraglia na presidência do Atlético, Marcos Malucelli, ultrapassou a marca. Nos três anos da sua gestão, passaram pelo comando técnico rubro-negro 13 treinadores – média de quatro trocas por temporada.