Tite vê jogo ‘decisivo’ contra Tijuana e mira 11 pontos

Com quatro pontos nos três primeiros jogos da Libertadores, o Corinthians precisa de mais sete nas três partidas finais desta fase de grupos para alcançar os 11 pontos e encaminhar a classificação, como apontou o técnico Tite nesta segunda-feira. Para isso, a equipe não pode tropeçar em casa, e diante do Tijuana, time de melhor campanha na competição até o momento, nesta quarta, precisa da vitória no Pacaembu.

“Nós temos um caminho, que foi o que nos levou de forma invicta ao título do ano passado. É jogar bem, jogar futebol, ser competitivo, mentalmente muito forte, e saber absorver o resultado negativo. Esse jogo tem um caracter decisivo, e tem lições que a gente pode tirar”, declarou. “Chegar aos 11 pontos é uma classificação”, completou.

O Tijuana lidera o Grupo 5 da Libertadores com nove pontos, cinco à frente do Corinthians. No primeiro confronto entre as equipes, quarta-feira passada, os mexicanos aproveitaram-se do fato de atuar em casa e venceram por 1 a 0. Tite fez questão de elogiar o adversário, mas não escondeu que o time paulista ainda sonha com a primeira posição da chave.

“Estamos brigando por uma classificação, existem grupos mais difíceis, mais fáceis. O Tijuana é a melhor campanha de toda a Libertadores, à frente do Atlético-MG por saldo de gols. É campeão mexicano, tudo isso mostra sua grandeza. Temos que jogar bem e vencer para buscar a classificação”, comentou.

Esta será a primeira partida do Corinthians diante de sua torcida nesta Libertadores, já que contra o Millonarios a equipe atuou em um Pacaembu vazio por conta da punição da Conmebol. “O carinho, a energia, o apoio, é o motivo maior do clube. Ela (torcida) nos auxilia, mas temos de fazer nosso papel dentro do campo. É tão ou mais importante que o apoio do torcedor”, disse Tite.

O treinador deve escalar a mesma formação que atuou quarta-feira passada. O zagueiro Paulo André tem um problema no punho esquerdo e deve atuar, mas se não tiver condições será substituído por Chicão. “É a mesma equipe. O Paulo fez trabalhos especiais, não jogando ele, joga o Chicão, que vem de uma artroscopia no joelho, tem de ter uma sequência. Se não tivesse a lesão, ele não teria saído da equipe”, apontou.

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