Apesar das críticas que a arbitragem paranaense recebeu no 1.º turno do Estadual, o presidente da comissão, Afonso Vitor de Oliveira, considera que árbitros e assistentes vinculados à Federação Paranaense de Futebol têm nível de “bom pra cima”. Ainda de acordo com o dirigente, não é normal erros durante as partidas, mas destacou que não é de agora que surgem as críticas e que foram em poucos jogos que aconteceram as falhas. “Foram quatro jogos. Dá pouco mais de 5% dos jogos. Não é normal, mas é comum. Estou satisfeito. Se eu falar que é excelente, não estaria sendo correto. Mas a arbitragem é de boa pra cima”, disse.
Nem mesmo as saídas de Héber Roberto Lopes, que foi para a Federação Catarinense de Futebol, e Evandro Rogério Román, que virou secretário de esportes do governo do Paraná, além da aposentadoria do assistente Roberto Braatz – todos ligados à Fifa – faz Afonso Vítor pensar que a qualidade da arbitragem estadual caiu. “Faz falta? Faz. Mas quantos jogos ele apitou no Paranaense do ano passado? Doze. O Heber não apitou nenhuma final. Faria mais falta se tivesse apitado pelo menos quarenta e cinco jogos”, avaliou, lembrando que não havia condições financeiras para segurar Héber no quadro da FPF.
“Fui criticado, a Federação foi criticada, por não ter feito nada para segurar o Heber. Não tinha como segurar. Ele foi defender os interesses financeiros dele e não está errado”, completou.