Carlos Nunes vence ex-presidente e é reeleito na CBB

Depois de ver a seleção brasileira masculina de basquete voltar a jogar uma Olimpíada após 16 anos, Carlos Nunes foi reeleito presidente da Confederação Brasileira de Basquete (CBB) nesta quinta-feira e vai ficar mais quatro anos no cargo. Ele venceu o pleito contra Gerasime Bozikis, o Grego, que comandou a entidade entre 1997 e 2009.

Grego só saiu do poder em maio de 2009, quando foi derrotado exatamente por Nunes – na ocasião, o então presidente retirou sua candidatura minutos antes da eleição, certo da derrota.

Depois de quatro anos, Grego resolveu tentar voltar à CBB, mas foi derrotado de forma acachapante. Das 27 federações com direito a voto, 26 depositaram seus votos. Desses, 22 foram para Nunes e apenas três para o ex-presidente – um deles, do Rio Grande do Norte, está sob judice. Houve ainda duas abstenções. Em 2009 a vitória de Nunes havia sido por 16 votos contra 11 abstenções.

“Vamos buscar novos parceiros para a continuidade do nosso trabalho, manter as excelentes condições de trabalho para atletas e comissões técnicas, aumentar a base de jogadores e jogadoras no Brasil, reunir o máximo possível de atletas durante o período olímpico para que a seleção ganhe corpo, melhorar a qualidade do intercâmbio, expandir o trabalho de marketing para as federações, envolver a comunidade do basquete no trabalho e resgatar a condição de ídolos dos atletas atuais”, prometeu Nunes depois de eleito.

Nesta quinta-feira, a eleição correu sério risco de não acontecer. O grupo de Grego conseguiu uma liminar na Justiça impedindo a votação. A alegação era de que os presidentes das federações não teriam tempo para analisar com cuidado as contas de Nunes antes de votá-las. Mas, pouco antes da eleição, a CBB conseguiu derrubar a liminar e garantir a votação no Rio.

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