Em obras, estádio do Tijuana não permite sinalizadores

“Escrevendo a história…Vamos pelo Campeão!”. Esta é a mensagem de um grande cartaz que promove a partida entre Tijuana e Corinthians nesta quarta-feira pela Copa Libertadores. Ele está fixado a um muro alto em uma grande avenida que fica próxima ao estádio do time mexicano e a poucos metros do hotel onde a delegação corintiana está hospedada.

O Club Tijuana Xoloitzcuintles de Calientes, ou simplesmente ‘Xolos’, está escrevendo sua história. O estádio do time, fundado em 2007, ainda está reforma para atingir a capacidade de 33 mil pessoas, como informa o site oficial do clube.

Um funcionário do clube disse que o Estádio Caliente só ficará pronto em 2014. É um estádio pequeno, em construção: há pedaços de madeira, ferros e guindastes em seu entorno.

Numa das entradas, ao lado de uma das bilheterias, uma placa enorme exibe as normas de seguranças e os itens proibidos pela segurança: fogos de artifício, sinalizadores, entre outros. Também é vetada a entrada de bebidas alcoólicas.

O jogo desta quarta-feira é o primeiro que o Corinthians faz fora de casa na Libertadores após a morte de Kevin Espada, 14 anos, atingido por uma sinalizador em Oruro, no jogo contra o San Jose, na Bolívia. Dirigentes do time paulista acreditam que em Tijuana a polícia passará um “pente fino” nos torcedores locais.

O escudo do time enaltece uma raça de cachorro mexicana, os “cachorros astecas”: Xoloitzcuintle, o pelado mexicano. As cores do time são o preto e o vermelho.

Em sete anos, os “Xolos” passaram das divisões menores do futebol mexicano até alcançar à primeira divisão em 2011. Ano passado, venceu o Apertura e garantiu vaga na Libertadores.

É o líder do grupo 5, com duas vitórias em dois jogos. Surpreendeu o Millonarios na estreia, ganhando por 1 a 0 na Colômbia, e arrasou o San Jose por 4 a 0 no estádio Caliente, de grama artificial. O time mexicano, que corria por fora por uma vaga nas oitavas de final, sonha alto.

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