Em volta, Riquelme perde e descarta salvar Boca sozinho

A volta de Riquelme ao Boca Juniors não teve o desfecho esperado pelo jogador e pelos torcedores argentinos. No último domingo, o meia fez sua reestreia pelo clube, oito meses depois de sua última partida como profissional, mas viu o Unión de Santa Fé sair vencedor por 3 a 1, em plena La Bombonera.

Com o resultado, o Boca caiu para a 14.ª colocação do Torneio Final, com quatro pontos em quatro jogos. Sobre a fase do time, Riquelme ressaltou que não conseguirá mudá-la sozinho. “Nós tentamos jogar bem e não conseguimos. Nosso treinador foi claro, não jogamos tênis”, disse, lembrando que o futebol é um esporte coletivo, e não individual como o tênis.

Para piorar o cenário, a derrota do Boca marcou o fim do jejum de 26 partidas sem vitória do Unión. Sobre isso, no entanto, Riquelme ponderou. Ele lembrou que em 2007 também voltou ao clube após um período sem jogar, passou por um momento difícil, mas acabou conquistando a Libertadores, após bater o Grêmio na decisão.

“Em 2007 eu estive um tempo sem jogar, vim aqui para o clube e terminamos da melhor maneira possível em junho. Nós queremos jogar bem e desta vez não conseguimos. Esperamos nos recuperar”, comentou o jogador, que celebrou o fato de ter aguentado os 90 minutos em campo.

Um dos maiores ídolos da história do Boca, Riquelme não atuava desde o dia 4 de julho de 2012, quando a equipe argentina foi derrotada pelo Corinthians na decisão da Libertadores. Desde então, o jogador foi cobiçado por alguns clubes brasileiros e esteve perto do acerto com o Palmeiras em dezembro, mas a mudança de diretoria do time paulista complicou o acordo.

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