Rigor absoluto e total

A “terrível notícia” sobre o doping do americano Lance Armstrong prejudicou todo o esporte, mas não é por “alguns pecadores que todos temos de estar no mesmo saco”. A opinião é do espanhol Rafael Nadal, que defendeu qualquer método necessário para o tênis estar “limpo” e pediu especialmente que os resultados dos exames sejam públicos, o que segundo ele diminuiria as suspeitas sobre os jogadores.

Com uma inflamação no tendão patelar (síndrome de Hoffa) e uma ruptura parcial no tendão rotuliano do joelho esquerdo, Nadal permaneceu afastado do circuito profissional entre 28 de junho de 2012 e 6 de fevereiro de 2013. Nesse período passou por nove exames antidoping – “três vezes de sangue e seis com urina”, conforme contou na semana passada ao jornal francês L’Équipe.

Em entrevista concedida nesta terça em um hotel de São Paulo, cidade onde está para a disputa do Brasil Open de 2013, o espanhol não reclamou da quantidade do controle, mas pediu que os resultados sejam públicos para “que todo mundo saiba por quantos exames passamos”. “Se temos de passar por controle toda semana não há nenhum problema. Que façam os controles dos quais sentem falta, porque ao fim e ao cabo queremos estarmos seguros de que a pessoa que está em frente a você na quadra de tênis ou correndo a seu lado na pista de atletismo está com as mesmas condições que você”, disse.

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