Toninho está surpreso com expulsões em jogos

Expulso em dois dos três compromissos recentes do Tricolor, o técnico Toninho Cecílio afirmou ontem, em entrevista coletiva, não julgar que tenha se excedido com a arbitragem. Ele apontou a falta de diálogo por parte dos árbitros como a causa dos incidentes. Para ilustrar a polêmica conduta da arbitragem paranaense, o treinador recorreu ao seu histórico disciplinar. Cecílio, que classifica sua atuação à beira dos gramados como intensa, disse que até aqui contava com três expulsões nos últimos três anos – números que quase dobraram com as exclusões na vitória frente ao Londrina (2 x 1) e ainda no empate com o Operário de Ponta Grossa (1 x 1).

As expulsões podem lhe render um gancho, desde que vá a julgamento no Tribunal de Justiça Desportiva (TJD), mas ele se diz tranquilo. “Eu vivo a minha profissão de uma forma intensa. Não desrespeitei a arbitragem em nenhuma das expulsões. Aliás, desde que eu retornei à função de treinador, em 2010, eu tinha três expulsões até chegar aqui. Uma na Série A, uma na Série B e outra no Paulistão. E isso em três anos. Mas aqui, em seis jogos [em 2013] eu já fui [expulso] duas vezes. Então não é só o Toninho, não. Também tem que ter um pouquinho mais de calma por conta da arbitragem, porque às vezes a reação é espontânea. Então, o diálogo é importante”, pondera.

Ainda durante o bate-papo com a imprensa, Toninho Cecílio projetou a partida de amanhã, contra o Rio Branco. Uma vitória do time paranista, somada a uma combinação de resultados, pode pôr o Tricolor na ponta da tabela. “Domingo [amanhã] à noite a gente pode dormir líder, então não podemos relaxar. O futebol já nos ensinou: temos que encarar como uma decisão, com seriedade. O Rio Branco tem uma equipe competitiva e tem feito boas partidas. O Amaury [Knevitz] já foi campeão estadual e vai ser um jogo difícil”, analisa.