O brasileiro Thomaz Bellucci conseguiu, neste domingo, uma vitória histórica em sua carreira. De forma emocionante, o tenista número 1 do País e 36 do mundo derrotou o norte-americano John Isner, atual 16 do ranking da ATP, por 3 sets a 2 – com parciais de 2/6, 6/4, 6/7 (7/9), 6/4 e 6/3, em 3 horas e 29 minutos de duração. Assim, o Brasil conseguiu empatar o duelo contra os Estados Unidos em 2 a 2, em Jacksonville, na Floria (EUA), e a decisão para o quinto jogo entre Thiago Alves e Sam Querrey.
Em quadra, Bellucci foi totalmente diferente do que apresentou na derrota para Querrey na sexta-feira. Muito mais determinado e concentrado, o tenista brasileiro não se intimidou com os potentes golpes, especialmente os saques, de Isner e se superou para tirar a desvantagem no placar em duas oportunidades.
No primeiro set, Bellucci ainda estava entrando no jogo quando um erro da arbitragem, em que conseguiria quebrar o saque de Isner, poderia atrapalhá-lo emocionalmente para o resto do confronto. Houve até uma reclamação via Twitter do presidente da Confederação Brasileira de Tênis (CBT), Jorge Lacerda, mas o brasileiro não ficou abalado com o ocorrido.
Apesar de ter perdido a primeira parcial por 6/2, Bellucci mostrou concentração na sequência para conseguir uma quebra e ganhar o segundo set por 6/4. No terceiro, uma batalha de quase 1 hora de duração que acabou no tie-break. Isner teve seu alto aproveitamento em aces e obteve a vitória por 9 a 7.
Com garra e fazendo com que o norte-americano tivesse que se esforçar em todos os lances, Bellucci teve a calma suficiente para obter quebras de saque vitais no quarto e quinto sets para virar o placar e ganhar o segundo ponto brasileiro no duelo da Davis.
“Acho que foi a melhor vitória da minha carreira. Ganhar do Isner aqui nos Estados Unidos e em uma quadra muito rápida como essa, é demais”, comemorou Bellucci, em entrevista à SporTV, logo após a extenuante vitória. “Consegui me superar. Melhorei muito de sexta-feira para hoje (domingo). Estava com mais ritmo, me senti melhor. Muito mais positivo”.