Oswaldo de Oliveira se defende após hostilizar torcedor

Embora o Botafogo tenha goleado o Audax por 4 a 0, na última quarta-feira, no Estádio de Moça Bonita, em Bangu, pela quarta rodada do Campeonato Carioca, Oswaldo de Oliveira acabou perdendo a paciência com um torcedor da equipe adversária que o xingava. O técnico se virou para o setor onde o mesmo estava e chegou a retribuir de forma hostil a manifestação ofensiva que vinha das arquibancadas.

“Quarta-feira essa hora aqui só tem vagabundo. Eu sou de Realengo, rapaz”, afirmou o treinador ao torcedor, se referindo ao fato de que nasceu e foi criado no bairro que fica vizinho a Bangu, e lembrando também que o confronto diante do Audax foi iniciado às 17 horas, horário incomum para jogos disputados em uma quarta-feira.

Ao explicar o seu destempero naquele momento, Oswaldo disse que já conhecia o torcedor que o criticava de longa data. E explicou que só reagiu de forma ofensiva por se tratar de uma ação individualizada do torcedor, que ele fez questão de enfatizar que não era um botafoguense.

“Eu sou daqui, reconheci a voz (do torcedor) e tinha uma pessoa me hostilizando o tempo todo, parece herança antiga, e como reconheci eu guardei para no final dar a resposta que ele merece. Isso acontece e quando é uma multidão tudo bem, mas quando é uma coisa individual eu costumo responder, não levo para casa não, eu respondo”, admitiu Oswaldo, para depois acrescentar: “Dei a resposta que achei que devia dar naquele momento, quero que as outras pessoas não se sintam melindradas e se alguém se sentiu eu peço desculpas. Isso era uma coisa muito localizada, que eu reconheci e precisava responder. Era uma coisa individual”.

Já ao comentar o fato de o Botafogo ter voltado a vencer no Campeonato Carioca, após empates com Bangu (0 a 0) e Fluminense (1 a 1), o comandante disse que a melhoria do gramado do Estádio de Moça Bonita foi determinante para o bom desempenho de sua equipe – o duelo diante do Bangu também ocorreu no local, mas com o campo em condições diferentes, segundo o treinador.

“Posso falar que nós mudamos da grama alta, fofa, para grama curta, que fez a bola rolar mais rápido. Acho que essa foi a diferença fundamental. Quando você joga em condições que não são as melhores realmente fica muito difícil. Naquele dia (24 de janeiro, contra o Bangu) a bola prendia, o jogador ficou amarrado e foi só o nosso segundo jogo (neste Carioca)”, analisou.

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