Botafogo entra em campo pressionado para bater Audax

Ainda são cinco partidas por disputar na Taça Guanabara, mas o Botafogo precisa agir rápido para não correr o risco de ficar de fora das semifinais do primeiro turno do Campeonato Carioca. Depois de uma vitória e dois empates, o time soma cinco pontos no Grupo A, está na terceira colocação e tem que superar o Audax nesta quarta-feira, às 17 horas, em Moça Bonita, pela quarta rodada.

A tarefa não é tão fácil quanto parece. O Audax tem os mesmos sete pontos de Flamengo e Fluminense no Grupo B e tem pretensões de avançar para as semifinais da Taça Guanabara. Além disso, na última vez que o Botafogo visitou o Estádio de Moça Bonita fez uma péssima apresentação no empate sem gols contra o Bangu.

Apesar da necessidade da vitória, o técnico Oswaldo de Oliveira optou pela prudência e vai manter Seedorf de fora do time titular. Como o meia holandês ainda está longe da melhor forma física, o treinador quer evitar problemas.

“Pensei em fazer um rodízio entre o Andrezinho e o Seedorf, mas conversei com ele e chegamos à conclusão que o melhor para sua evolução é que jogue parcialmente (nesta quarta-feira)”, comentou Oswaldo de Oliveira, projetando que o holandês retorne ao time titular nos jogos contra Macaé e Resende, nas duas próximas rodadas.

O técnico vai promover uma mudança significativa com relação à formação que empatou com o Fluminense no domingo. Oswaldo de Oliveira insiste desde o ano passado com um esquema com um único atacante e três meias. Desta vez, vai ser mais ousado. Barrou o volante Jadson e lançou o atacante Vitinho, para formar dupla ofensiva com Bruno Mendes. Assim, Marcelo Mattos será o único volante.

“Vitinho amadureceu bastante e será titular. Evoluiu bastante no treinamento e quero aproveitar o momento e dar sua chance. É muito criativo, agressivo. A oportunidade dependia do amadurecimento do atleta”, destacou Oswaldo de Oliveira.

No rodízio estabelecido pelo treinador, o lateral Lucas e o zagueiro Dória deveriam fazer suas estreias no ano. Mas Oswaldo de Oliveira decidiu por dar um pouco de continuidade a essas posições. “O Lucas ainda não atingiu o nível (físico) ideal. Vou manter o Bolívar com o Antônio Carlos para dar estabilidade ao sistema defensivo”, argumentou.

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