Pinheirão vai a leilão amanhã para sanar dívida da FPF

O estádio Pinheirão tem um leilão marcado para amanhã, por causa de uma parte da dívida de R$ 40 milhões com o INSS, mas o presidente da Federação Paranaense de Futebol, Hélio Cury, acredita que hoje pode ter novidades sobre a venda do estádio. O dirigente, no entanto, não antecipa que tipo de negociação está sendo encaminhada. “Estamos discutindo ainda, e antes de amanhã (hoje) não podemos antecipar nada, até porque não tem nada resolvido ainda. Somente que o leilão está marcado para o dia 6 (amanhã)”, disse.

Desde o dia 1.º de setembro, a FPF recebeu carta branca de seus filiados (clubes e ligas) para vender a área do estádio pelo valor mínimo de R$ 60 milhões. O objetivo da federação é que, com o dinheiro arrecadado, possa resolver todas as pendências que envolveram a malfadada construção do Pinheirão.

Os principais credores do passivo da obra, que atualmente está interditada, são o INSS (R$ 40 milhões), a prefeitura de Curitiba (R$ 8 milhões) e o Atlético (R$ 15 milhões). “O valor mínimo é de R$ 60 milhões, mas queremos chegar a R$ 66 milhões. Se não houver nenhum interessado, aí haverá um outro leilão no dia 20 [de outubro], com um arremate mínimo menor”, explicou Cury.

A expectativa do dirigente é de que ainda esta semana possa haver uma negociação concluída. Dos interessados na área do Pinheirão, um é conhecido: o Coritiba, que planeja construir, em parceria com a iniciativa privada, um novo estádio no local. Hélio Cury não quis confirmar, mas deu indícios de que propostas chegaram, além da do Coritiba, e que estão sendo analisadas, na tentativa de se agarrar no certo e não esperar o duvidoso. “Estamos negociando de todos os lados. Temos que trabalhar para melhorar esta situação, mas antes não podemos falar nada”, completou o presidente.