Coritiba busca quebrar mais uma marca histórica

Na mesma semana em que foi agraciado com um certificado pelo recorde brasileiro de 24 vitórias seguidas, o Coritiba venceu o Figueirense por 3 x 0 e chegou à incrível marca de cem gols no ano.

Com isso, o Coxa vislumbra fazer de 2011 a temporada mais efetiva da história do clube em números absolutos. Como ainda restam 30 rodadas no Campeonato Brasileiro, e mantendo a atual média de 2,38 gols por confronto, o Alviverde pode ultrapassar a marca de 123 gols em partidas oficiais, obtida em 1972, já nas próximas rodadas.

Trata-se de mais um objetivo que os jogadores esperam alcançar. “É uma marca muito boa. São bastante gols e espero que possamos atingir 200, 250, para que a gente chegue nas cabeças do Brasileiro”, aponta o volante Léo Gago.

O cálculo dele é exagerado, porque o time precisaria golear todos os adversários a partir de amanhã, contra o Grêmio, mas mostra que o poderio do Coritiba está armado.

“A gente tem um poder ofensivo muito grande e foi gratificante marcar o gol cem. Na hora fiquei feliz pelo gol e pela vitória, mas o pessoal me falou no vestiário e é uma marca difícil de conquistar. Espero que tenha mais pela frente”, destaca o atacante Anderson Aquino.

Animado com os 17 gols no ano, dos quais quatro pelo Brasileiro, Aquino já faz planos.

“A minha meta é fazer o maior número de gols possíveis e não vou falar em números porque pode ser que eu ultrapasse ou faça menos. Então vou procurar manter uma média boa de gols. Tenho 19 jogos como titular e 17 gols. Mantendo a média será bom e quero brigar pela artilharia do Brasileiro, que é uma meta minha, particular”, revela o avante.

Se ele ajudar o time a continuar ampliando essas marcas, o time pode até ganhar mais certificados. “Espero que sim, cada vez mais certificados e aí vou construir casa e paredes para colocar os quadros”, brinca Gago.

Mas a vontade de fazer gols é bem mais séria. “Se a gente mantiver a média dá para fazer bastante gols ainda. Vamos batalhar para isso e quanto mais gols a gente fizer a chance de pontuarmos é muito maior”, completa Aquino.

Apesar dos números possíveis, o Coritiba dificilmente conseguirá superar a média de 3,14 gols marcados por partida em 1957. Naquele ano, o time atropelou os adversários, foi bicampeão paranaense e conseguiu incríveis 116 gols em 38 jogos, com o ataque formado por China, Miltinho, Duílio, Almir e Ronald. Em 1972, o ataque alviverde que balançou as redes 123 vezes tinha Paquito, Tião Abatiá e Zé Roberto como titulares.