Emerson vive a condição de ídolo no Coritiba

Herói do recorde de vitórias seguidas pelo Coritiba, após marcar contra o Caxias-RS, quinta-feira, na vitória por 1 x 0, o zagueiro Emerson começa a experimentar o assédio do torcedor e a condição de novo ídolo.

Discreto, ele foi conquistando espaço na defesa Alviverde e não saiu mais. Tal qual como fez no Avaí – a ponto de ainda ser lembrado na Ressaca -, Emerson afirma que no Coxa a empatia tem sido maior, além de a regularidade também.

Na temporada, ele ficou de fora apenas duas partidas – uma poupado e outra por suspensão – e é um dos titulares mais absolutos do time. A ponto de garantir que, se o técnico Marcelo Oliveira precisar, ele encara o Cianorte.

Porém, não sabe se vai a campo, pois o treinador pode poupar alguns titulares. “A gente não sabe ainda, mas todo jogador quer estar em campo jogando. Vamos ver o que o professor vai querer”, afirma.

Emerson revela que vencer a 22.ª vitória não saia da cabeça dos atletas. “A gente entrou no jogo pensando em vencer, e na classificação. No fundo, no fundo, a gente queria esse recorde sim. A gente vem trabalhando sério e com grandes profissionais, como o Marcelo [Oliveira] e os dirigentes, então nada melhor do que quebrar o recorde”, diz.

Sobre ter marcado o gol, ele não esconde a felicidade, mas divide com o elenco. “Fiquei feliz por ter feito esse gol, que é um gol que entra para a história, mas mais feliz pelo grupo. É um grupo que trabalha sério, com os pés no chão, e que vem mantendo o foco. A gente merecia entrar para a história, por que trabalha bastante”, avalia o jogador.

Ontem no desembarque no Aeroporto Afonso Pena, o zagueiro foi um dos que mais distribuiu autógrafos, mas afirma que o carinho do torcedor se estende também pela internet.

“Pelo twitter, principalmente, a torcida passa mensagens positivas, não só para mim como para todos os jogadores. Fico feliz e vou procurar fazer o melhor para que o torcedor sempre saia feliz”, promete.

Essa empatia, segundo Emerson, vai acontecendo com o tempo. “Quando eu cheguei no Avaí também foi dessa maneira. Fui conquistando o torcedor aos poucos, cheguei a ficar três anos lá e a torcida me adora pelos frutos do bom trabalho que eu deixei”, relembra.

No Alto da Glória, ele pretende seguir a mesma fórmula. “Aqui no Coritiba vou procurar fazer da mesma forma, com muito trabalho e com a mesma seriedade, para ir conquistando o torcedor aos poucos”, projeta.