Gremistas desesperados sem o seu presidente

A prisão do presidente Aurélio Almeida desespera os jogadores do Grêmio Maringá, que ainda não receberam o salário de maio. É do bolso dele que sai o pagamento. Aurélio Almeida é dono do clube desde novembro, quando pagou R$ 190 mil pelos direitos federativos e o uso do nome “Grêmio Maringá”.

O dirigente está detido há duas semanas no Centro de Triagem da Polícia Civil, não tem só uma acusação de estelionato a condená-lo. A 1.ª Vara Criminal de Chapecó (SC) tem contra Almeida uma ordem de prisão por ele ter comparecido à uma audiência, no ano passado, usando policiais militares (não fardados) como seguranças.

Por estelionato, Almeida foi condenado à prisão de um ano e meio. O segundo caso (crime de usurpação de função pública) valeu pena de dois e anos e meio. Ambas, decretadas há mais de um ano, ele deverá cumprir, por ordem da Justiça de Santa Catarina, em regime semi-aberto. Os advogados de Almeida justificam a ida ao Fórum de Chapecó, acompanhado de policiais militares, pelo fato do dirigente ter recebido ameaças de morte naquela cidade.

É esperada para hoje a saída de Almeida do Centro de Triagem, para onde foi levado, após ser detido tentando embarcar para a Espanha, no Aeroporto Afonso Pena. Ele deve ficar à disposição da justiça catarinense.

Tabela

O Grêmio enfrenta o Iraty, domingo, no Coronel Emílio Gomes, em Irati, na abertura do quadrangular final da Seletiva da Série C do Campeonato Brasileiro. No clube, ninguém gostou da tabela. Por ela, os maringaenses farão seus dois últimos jogos, fora de casa. “Fizemos a melhor campanha na primeira fase e outros foram beneficiados no fim”, reclamou o técnico Hugo Mattos.

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