Um longo jejum de 27 anos pelo Brasileirão acompanha o Atlético hoje, às 19h30, no estádio Olímpico. Além de a partida ser um confronto direto entre os dois clubes por uma vaga na Copa Libertadores, e também simbolicamente representar a decisão do segundo turno, o Furacão tentará pôr fim à série de tropeços diante do tricolor gaúcho em Porto Alegre. A última vitória foi em 1983.
Se ocorrer o triunfo, será o segundo tabu que o Furacão irá pulverizar neste Campeonato Brasileiro. O também nunca havia vencido o Flamengo no no Rio de Janeiro, e derrotou por 1 x 0. Por isso, o elenco só pensa na vitória em Porto Alegre, para repetir o feito.
“Isso vai começar a mudar agora. Vamos vencer e isso vai ficar para trás”, disse o atacante Maikon Leite, que viajou com a delegação, após cinco rodadas sem atuar, e será opção de banco para o técnico Sérgio Soares.
Nieto e Guerrón formarão a dupla de ataque, com o apoio de Banquinho, que também jogará adiantado. “Com o Branquinho mais agressivo, mais adiantado, dá para mudar a postura da equipe e deixá-la mais agressiva”, explica o treinador.
Mesmo o empate não sendo um resultado tão ruim, ninguém quer saber de trazer apenas um ponto de Porto Alegre. A ousadia do Atlético pode ser um prenúncio de uma grande partida.
“Vai ser um grande jogo. As duas equipes vão querer fazer o gol. Nosso time não vai para se defender. Tanto que não treinamos assim e quando tentamos nos defender não conseguimos o resultado”, acrescentou Chico, que terá Vítor ao seu lado, no meio-campo.
Mesmo com o time todo avançado, Soares não quer a defesa sobrecarregada. Ele exige que todos marquem. A maior preocupação do treinador é com a bola parada dos gremistas. No treino de ontem cedo, o comandante cobrou firme os jogadores, principalmente no posicionamento dentro da área.
“Trabalhamos as situações defensivas com bola parada. Às vezes, o Grêmio ilude que vai bater dentro e bate alçada para o Douglas e para o pessoal entrar”, lembrou Soares, confiante num bom resultado.
