O Atlético venceu o Palmeiras por 1 x 0, ontem à noite, na Arena da Baixada, mas não foi uma vitória qualquer. Foi sofrida. Primeiro, pelas dificuldades que o adversário ofereceu; segundo, pela arbitragem problemática.
No fim, aos 39 minutos do segundo tempo, ela veio dos pés de quem menos se esperava. Marcelo fez a jogada e o argentino Nieto mandou para as redes, fazendo seu primeiro gol com a camisa do Furacão.
O resultado levou o Rubro-Negro aos 50 pontos, mantendo-o com chances de seguir brigando pelo G4, pelo G3 e até pelo título brasileiro. Não fossem os equívocos do árbitro Wallace Nascimento Valente, que chegou a tirar torcida e comissão técnica do sério, talvez a vitória viesse com mais tranquilidade.
Impedimentos mal marcados e um lance polêmico sobre Bruno Mineiro dentro da área tiraram jogadores, torcida e comissão técnica do sério ainda no primeiro tempo.
Na segunda etapa, uma falta de Deola em Marcelo gerou nova polêmica. Assim como nos jogos com o Fluminense e com o São Paulo, a arbitragem foi fortemente criticada.
No intervalo, os jogadores sequer conseguiram comentar a atuação da equipe, a bronca com a arbitragem foi geral. Paulo Baier, que teve o gol anulado por impedimento, lamentou o “reforço” adversário no jogo.
“Achei que foram dois pênaltis para nós. É difícil assim”, disse, referindo-se às duas vezes que Bruno Mineiro teria sido derrubado dentro da área. Erros de arbitragem à parte, o Furacão deu um sufoco no Palmeiras e merecia um placar maior.
Foram várias jogadas criadas, como os dois petardos de Chico, assim como Paulo Baier, que poderia ter aberto o placar aos 34 minutos, quando mandou para as redes, mas teve o lance anulado.
Enquanto Atlético encurralava, o Palmeiras não oferecia perigo. O destaque da equipe paulista foi goleiro Deola. Sobretudo quando Sérgio Soares tentou dar mais corpo ao ataque, a partir dos 23 minutos do segundo tempo, quando mandou a campo os jogadores que mudariam o destino do jogo – Marcelo e Nieto – e que renovaram as esperanças rubro-negras.