Morenão ainda passa por reformas para receber seleção

Um estádio que começou 2009 interditado encerrará o ano recebendo craques como Kaká e Luís Fabiano. O Morenão foi transformado em apenas três semanas para ter condições de sediar o jogo entre Brasil e Venezuela, último compromisso do time de Dunga pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo do ano que vem.

Inaugurado em 1971, o Morenão foi interditado em 2008 por questões de segurança, a pedido da reitoria da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, dona do estádio. Quando veio a liberação, a capacidade de público foi reduzida dos 45 mil totais para os atuais 29 mil.

“No início do ano, o estádio não tinha a mínima condição de receber um jogo desse nível”, reconheceu Francisco Cezário de Oliveira, presidente da Federação de Futebol do Mato Grosso do Sul (FFMS). E ele afirma: os preparativos irão até horas antes do início da partida, marcada para as 19 horas (de Brasília) desta quarta-feira.

Na manhã deste domingo, enquanto Kaká, Luís Fabiano e Gilberto Silva treinavam no calor escaldante de Campo Grande, operários pintavam traves e ainda instalavam mantas de impermeabilização na cobertura.

REFORMA GERAL – A lista de melhorias é tão extensa quanto o valor empregado na reforma de última hora: cerca de R$ 1 milhão. Os gastos serão rateados entre governos municipal e estadual, FFMS e CBF, que abriu mão de 10% da renda para viabilizar a obra.

Todo o gramado, muito duro e cheio de formigueiros, foi reformado. A iluminação melhorou, mas apenas o mínimo necessário para a transmissão da TV – custou R$ 239 mil. As 76 lâmpadas existentes, foram substituídas por 96, mais potentes. Mesmo assim, a iluminação ficará aquém do que pede a Fifa – a potência exigida pela entidade é de 1.200 lux e o Morenão terá a metade.

O número de cabines de imprensa aumentou, de 15 para 35, e os vestiários receberam piso e pintura novas. O placar do jogo também foi mudado: será eletrônico, alugado por R$ 30 mil.

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