Trabalho

Curitiba sofrerá grande intervenção até 2014

Receber a Copa do Mundo não é simplesmente ter três, ou quatro, ou cinco jogos (o máximo que Curitiba deve receber) na Arena da Baixada. Para que a cidade receba o maior evento esportivo do planeta, será necessária a maior intervenção urbana que a capital do Estado já recebeu.

Vários dos projetos acalentados pela prefeitura e pelo governo nos últimos anos poderão ser realizados graças ao aporte financeiro da União, das possíveis parcerias público-privadas (PPP) e das obras já planejadas visando a Copa.

A Fifa exige uma série de obras para que uma cidade sedie jogos de uma Copa do Mundo. No chamado caderno de encargos há exigências para o acesso (seja por avião, seja por ônibus), total mobilidade do transporte público, facilidades para quem quer chegar aos estádios, construção de parques temáticos, que podem ser definitivos ou adaptados, e outras tantas intervenções – e, claro, um amplo espaço em torno do local do jogo para que o público chegue a pé no estádio.

Para Curitiba, será a chance para ampliar o Aeroporto Afonso Pena, criar um segundo acesso até lá (pela Avenida Marechal Floriano, que passará a ser o principal acesso até o aeroporto), implementar o metrô, revitalizar toda a área próxima do Joaquim Américo e recuperar os espaços verdes da cidade. E tudo em um rápido período, cinco anos até o início da Copa – algo impensável em condições normais.

Na Arena, a conclusão será acelerada, com a adaptação completa do estádio às normas da Fifa (que exigem, por exemplo, a eliminação do fosso). A primeira parte das obras de término, a reta do primeiro anel do setor Brasílio Itiberê, deverá ser entregue nos próximos meses – até porque conta com sócios já pagantes para a área.