Falhas do regulamento podem complicar o Estadual

Dois itens mal redigidos no regulamento do Campeonato Estadual podem gerar confusão, embora a Federação Paranaense de Futebol defenda que não existam dúvidas de interpretação.

A maior polêmica envolve o artigo 9.º, sobre a segunda fase do campeonato. O item diz que “as oito equipes classificadas se enfrentam em turno único, com mando de campo da entidade que teve melhor classificação geral na fase anterior”.

Como a 2.ª fase é disputada em sete partidas, uma interpretação literal sugeriria que o campeão da 1.ª fase dispute todo o octogonal decisivo em casa. “Isso não existe. Não creio que exista dúvida por parte dos clubes”, falou o vice-presidente de futebol da FPF, Amilton Stival.

Segundo Stival, os quatro melhores colocados na fase de classificação disputam quatro jogos em casa e três fora na etapa decisiva. Não há qualquer menção a esta norma no regulamento.

Já o artigo 14, que trata dos critérios de desempate no mesmo octogonal, determina que o campeão, em caso de igualdade em pontos, será o clube “com maior número de pontos ganhos na soma das duas fases”.

Neste caso, o regulamento omite se os pontos extras (dois para o campeão e um para o 2.º colocado na primeira fase) contam nesta soma, que pode inclusive definir o vencedor da competição. Segundo Stival, os pontos extras são apenas uma bonificação, e portanto não valem para a contagem.

Após questionado pelo Paraná-Online, o dirigente disse que enviará as dúvidas ao Departamento Jurídico da FPF, e que, se necessário, adendos podem ser inseridos no regulamento.

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