Felipe quer se manter na equipe alviverde contra o Inter

A torcida queria ver o zagueiro Felipe em campo e o técnico Dorival Júnior atendeu, colocando o jogador no clássico de domingo contra o Atlético. E como ele foi bem, a expectativa do jovem atleta vindo da base é se manter na equipe contra o Internacional e no restante do Brasileirão. Isso porque em 27 rodadas, ele esteve presente apenas em 13.

Por isso, ele sabe que não será fácil garantir a vaga, porque a concorrência é grande, mas após ficar mais de 20 dias parado se recuperando, o bom futebol mostrado contra o Rubro-Negro poderá ser o passaporte para a titularidade.

“Bom, pelo menos no jogo de domingo eu atuei. Ainda tem esta semana para trabalhar e como foi definido no vestiário para essa partida (clássico) não tem nada definido para a próxima. Vou procurar trabalhar forte para me manter na posição”, diz o dono da camisa 4.

Mesmo com numeração de titular, ele ainda espera a confirmação do treinador. “Antes de tudo você tem que ser profissional, independente de estar jogando ou não. Tem que estar sempre trabalhando e buscando o melhor. Caso apareça alguma oportunidade de jogar tem que estar preparado e corresponder à altura”, analisa.

No entanto, numa auto-avaliação, ele considerou que foi bem no Atletiba. “No geral, não deixei muito a desejar, mas faltaram algumas coisas porque fazia tempo que eu não atuava, desde a partida contra o Grêmio. Mas isso se adquire com o ritmo de jogo, jogando mesmo é que as coisas vão melhorar”, aponta. E a tua juventude em comparação com jogadores mais rodados no elenco atrapalha?

“Acho que não pesa muito. A gente vê jovens talentos aí sempre jogando e pesa mais o momento. Tive a infelicidade de me machucar, recuperei e, agora, o professor optou por mim. Vamos ver se nesse fim de semana eu me mantenho na posição”, pondera.

Aliás, sair do time por contusão nunca é fácil e Felipe lamenta ter perdido tanto tempo fora. “Foi muita ansiedade porque vinha de um bom momento e ficar 21 dias parado não é bom. Contusão é o pior momento do jogador, ninguém quer se machucar, ainda mais no bom momento”, relembra.

Mas como agora o importante é pensar para frente, o zagueirão projeta vôos mais altos para o Coxa. “Todo mundo sonha. A gente está focado para esse objetivo que é chegar no G4”, finaliza Felipe.