Felipe Mello se envolve em caso de polícia

Rio de Janeiro – O meia Felipe Mello, ex-jogador do Grêmio, foi acusado de esfaquear dois rapazes durante uma briga. Um primo dele, menor de idade, disse em depoimento à polícia ter sido o autor das facadas, mas as vítimas apontam Felipe como agressor. A confusão foi ontem por volta das 4h30, no saguão do hotel Sheraton da Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, onde o atleta está hospedado. A 16.ª Delegacia de Polícia investiga o caso.

O estudante Eduardo Bertoche Gryzagoridis, de 21 anos, que levou uma facada na cabeça, contou na delegacia que o tumulto começou num quiosque da praia, quando ele e um grupo de amigos tentaram conversar com três meninas. O primo de Felipe, de 15 anos, e outros jovens, que estariam com as garotas, não gostaram e pediram para que o jogador descesse até a praia e interviesse. "A gente chegou para trocar uma idéia legal com as garotas, mas eles não foram legais com a gente. Disseram que iriam dar tiro. Aí apareceu o Felipe com a faca", contou Eduardo.

Um amigo dele, Fábio Faraco, foi ferido na mão. O grupo é de moradores do condomínio Barramares, localizado no mesmo bairro. Os jovens seguiram o primo do jogador até o saguão do hotel e então houve a agressão.

Felipe e o primo afirmaram ao delegado Marcos Cipriano que foi o menor quem desferiu os golpes, com duas facas de cozinha. O meia disse que está sendo acusado por ser uma pessoa famosa. "Eu jamais faria uma coisa dessas. Fui apaziguar. Eu sou casado e tenho um filho, tenho um nome a zelar." O delegado abriu inquérito para apurar o crime de lesão corporal.

Fita

Ninguém foi autuado. Marcos Cipriano solicitou ao Sheraton as fitas do circuito interno de TV a fim de identificar o verdadeiro autor das facadas. Os funcionários do hotel que presenciaram o tumulto serão convocados a depor.

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