Mulher de verdade

Em 11 anos de carreira, Mônica Carvalho já viveu personagens para lá de especiais. Com tipos que abusavam da sensualidade – como a Neusa, de História de Amor, e a Socorrinho, de Porto dos Milagres -, a morena sempre instigou a imaginação masculina com suas curvas perfeitas e seus marcantes olhos amarelo-esverdeados. De uns tempos para cá, contudo, a atriz vive uma fase menos ?sexy? na pele de Maura, personagem que interpreta em Cidadão Brasileiro, da Record.

?A Maura é uma mulher simples, de verdade. É uma personagem que não abusa da sensualidade?, descreve a carioca, que mudou de emissora depois de trabalhar por dez anos na Globo. ?Na verdade, minha vida mudou totalmente. Nunca tinha morado em São Paulo, mas estou achando bem bacana?, conta.

Nome: Mônica Rodrigues Carvalho.

Nascimento: 28 de março de 1971, no Rio de Janeiro.

Primeira aparição na tevê: No seriado Confissões de Adolescente, da TV Cultura, exibido em 1994.

Momento marcante na carreira: ?Quando passei no teste para interpretar a Clara, de Corpo Dourado?, de 1998.

Ao que gosta de assistir: ?Telejornal e filmes?.

Ao que nunca assiste: ?Programas de auditório ?trash?, como o Programa do Jacaré, que passava na Rede TV!?.

Atriz preferida: ?Admiro muito Fernanda Montenegro e Marília Pêra. Inclusive as tenho como referência. Em relação às atrizes jovens, adoro o trabalho de Cláudia Abreu e Paloma Duarte?.

Ator preferido: George Clooney. ?Ele é maravilhoso?, derrama-se.

Com quem gostaria de contracenar: Fernanda Montenegro.

Se não fosse atriz, o que seria: ?Difícil pensar em outra oportunidade que não seja a arte, porque desde pequena eu dizia que seria atriz?.

Novela preferida: A Escrava Isaura, que passou na Globo em 1976.

Cena inesquecível na tevê: ?A cena da Cláudia Raia dançando na chuva em Engraçadinha?.

Vilã marcante: Maria de Fátima, personagem de Glória Pires em Vale Tudo.

Novela que gostaria de ver reprisada: Gabriela.

Personagem que gostaria de interpretar: ?Gostaria muito de viver Cleópatra no teatro?.

Trabalho que mais teve retorno do público: Socorrinho, de Porto dos Milagres. ?Todo mundo na rua mexia comigo?, relembra.

Livro de cabeceira: O Caçador de Pipas, de Khaled Hosseini.

Diretor favorito: Jayme Monjardim. ?Ele tem uma sensibilidade muito grande.?

Mania: ?Dormir com um copo com água e a Bíblia na mesinha de cabeceira?.

Projeto: ?Acabei de fechar contrato com a Record. Só tenho pensado nisso ultimamente. Mas, no futuro, penso em fazer cinema e teatro?.

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