Jardim Botânico terá estufa para reproduzir plantas ameaçadas

O Jardim Botânico de Curitiba ganhará mais uma estufa. O novo espaço, que está sendo construído pela Prefeitura de Curitiba, servirá como instrumento de pesquisa, abrigo e reprodução de plantas vivas brasileiras ameaçadas de extinção e ornamentais nativas. A estufa terá 150 metros quadrados e ficará próximo à sede do Museu Botânico.

O acesso ao público será restrito. "O local se destina a trabalhos científicos e vai abrigar plantas raras, portanto, o trânsito de pessoas será limitado a funcionários e pessoas autorizadas", explicou o secretário municipal do Meio Ambiente, Mário Sérgio Rasera.

A nova estufa atende a uma necessidade antiga do Museu Botânico, que atualmente abriga um acervo de 320.000 exsicatas (amostras de plantas secas), o quarto maior do país.

"Faltava um local adequado para abrigar e propagar as espécies de plantas vivas, e tentar assim evitar seu desaparecimento na natureza", disse o botânico Gerdt Hatschbach, fundador do Museu Botânico. A estufa está sendo construída em policarbonato e contará com sistema interno de irrigação e regulagem de temperatura.

Segundo Hatschbach, uma das funções da estufa é permitir tentativas de reprodução de matrizes de plantas brasileiras ameaçadas de extinção para produção em maior escala no Horto Municipal. "As experiências poderão resultar na reintrodução de espécies no meio natural", afirmou o botânico.

Voltar ao topo