Adulteração de combustível recua no Brasil, aponta ANP

A Agência Nacional do Petróleo (ANP) informou que vem caindo no País os índices de não-conformidade da gasolina, álcool e diesel que, de certa forma, indicam uma queda no índice de adulteração destes combustíveis. De acordo com o Programa de Monitoramento da Qualidade dos Combustíveis realizado pela reguladora, a não-conformidade da gasolina baixou de 3,9% em maio para 3,7% em junho, a do diesel passou de 3% para 2% e a do álcool, de 3,3% para 2,9%, no mesmo período. Os padrões de qualidade desses combustíveis, que desde maio são os melhores registrados nos últimos cinco anos, com os resultados de junho estão ainda mais próximos dos índices internacionais de não-conformidade, que se situam entre 3% e 3,5%.

Durante junho, foram analisadas no Brasil 6.496 amostras de gasolina, 3.426 amostras de diesel e 5.835 amostras de álcool. Das amostras de gasolina analisadas, 240 foram consideradas fora do padrão. No diesel, 67 foram consideradas fora do padrão e no álcool, 168.

A queda no índice fica ainda mais evidente, se comparada ao porcentual de não-conformidade em anos passados. Em 2001, por exemplo, quando o monitoramento começou a ser feito, o índice na gasolina era de 9,2%, passando para 4,9% em 2004. No álcool, em 2002, o indicador era de 12,6% e no diesel, no mesmo ano, 5,9%.

O combustível é considerado não-conforme quando há um desvio em relação a qualquer um dos itens das especificações definidas pela ANP para o produto. O combustível fora de especificação não está necessariamente adulterado. A adulteração é a adição ilegal de qualquer substância a este produto.

O programa de Monitoramento da Qualidade dos Combustíveis da ANP foi recentemente estendido para todo o País, englobando as Regiões Norte e Nordeste. Hoje, são 23 instituições fazendo análises diárias de amostras para auxiliar a ANP a traçar o mapa da qualidade dos combustíveis e apontar áreas sensíveis para orientar as ações de fiscalização da Agência

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