Maia prega lançamento de candidaturas próprias

O prefeito reeleito do Rio, Cesar Maia (PFL), defendeu hoje o lançamento de candidaturas próprias por todos os partidos de oposição para evitar que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva seja reeleito no primeiro turno.

"Talvez, seja o único caminho para forçar um segundo turno", disse, pouco antes de receber o ministro da Previdência Social, Amir Lando, para a solenidade de entrega do primeiro imóvel do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) à prefeitura da capital fluminense, dando início ao Programa de Desimobilização dos Imóveis da Previdência Social (Prodim).

De acordo com Maia, o presidente nacional do PFL, senador Jorge Bornhausen (SC), reuniu-se com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), e o prefeito eleito da capital paulista, José Serra (PSDB), para discutir essa estratégia.

A pré-campanha, como o prefeito reeleito do Rio afirma, começa no início de 2005. Maia usará a publicidade partidária gratuita de rádio e TV do PFL nacional e de alguns diretórios regionais do partido para que a população de outros Estados comecem a conhecê-lo. Com esse mesmo objetivo, montará uma central de rádio dentro de casa, a residência oficial da administração municipal, na Gávea Pequena. De lá, pretende conceder entrevistas para rádios de todo o País, especialmente, as do interior do Nordeste. "Essa semana, vou para a Disneyworld passar o Natal com a família; é lógico que devo encontrar alguns brasileiros e devo aproveitar para pedir votos", brincou, acrescentando que, em 2005, fará campanha em outros Estados nos finais de semana.

Para ele, os eleitores que o reelegeram no primeiro turno nas últimas eleições não têm porque ficarem decepcionados com a pré-candidatura a presidente. Segundo ele, apenas um presidente carioca terá a segurança pública como prioridade: "A questão da segurança pública só tem solução com o uso de forças federais e só um presidente carioca tomará a atitude de enviar as tropas para cá."

A violência, prosseguiu, é uma questão mais intensa no Rio, mas que "já está aspergindo para outros Estados, que, inclusive, têm indicadores mais negativos, como Vitória e São Paulo".

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