Setor público tem superávit primário de R$ 25,547 bi no ano até maio, diz BC

As contas do setor público acumulam um superávit primário de R$ 25,547 bilhões de janeiro a maio de 2015, o equivalente a 1,08% do Produto Interno Bruto (PIB). Segundo o Banco Central, em igual período do ano passado, o resultado havia ficado positivo em R$ 31,481 bilhões.

Desde o anúncio da nova equipe econômica para o segundo mandato da presidente Dilma Rousseff, o BC vem dizendo que o esforço fiscal tende a seguir o caminho da neutralidade em 2015, podendo até mesmo apresentar um viés contracionista.

Nos últimos meses, os porta-vozes do BC têm elogiado o esforço do governo em fazer contingenciamento, alegando que a política fiscal torna os impactos da política monetária mais eficazes. O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, tem garantido que vai cumprir a meta de superávit de R$ 66,3 bilhões este ano, apesar de cada vez mais o mercado estar receoso de que o governo vá conseguir o feito.

O resultado fiscal de janeiro a maio foi influenciado pelo superávit de R$ 6,655 bilhões do Governo Central (0,28% do PIB). Os governos regionais (Estados e municípios) apresentaram um superávit de R$ 19,238 bilhões (0,81% do PIB).

Enquanto os Estados registraram um superávit de R$ 16,236 bilhões, os municípios alcançaram um saldo positivo de R$ 3,002 bilhões. As empresas estatais, no entanto, tiveram um resultado negativo de R$ 346 milhões no período.

Acumulado em 12 meses

As contas do setor público acumulam um déficit primário de R$ 38,469 bilhões em 12 meses até maio de 2015, o equivalente a 0,68% do Produto Interno Bruto (PIB). Segundo o Banco Central, o esforço fiscal piorou em 12 meses em relação ao período encerrado em abril – quando estava negativo em R$ 42,615 bilhões, o equivalente a 0,76% do PIB.

O resultado fiscal nos 12 meses encerrados no mês passado foi influenciado pelo déficit de R$ 31,919 bilhões do Governo Central (0,56% do PIB). Os governos regionais (Estados e municípios) apresentaram um déficit de R$ 2,113 bilhões (0,04% do PIB).

Enquanto os Estados registraram um déficit de R$ 7,414 bilhões, os municípios alcançaram um saldo positivo de R$ 5,300 bilhões. As empresas estatais, no entanto, registraram um resultado negativo de R$ 4,437 bilhões no período.

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