IBGE: quarta queda seguida do IPP, em junho, é inédita

O recuo de 0,13% observado no Índice de Preços ao Produtor (IPP) em junho representou a quarta queda consecutiva. O indicador apresentou taxas de -0,26% em maio, -0,41% em abril e -0,21% em março. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o registro de quatro retrações seguidas era até então algo inédito na série histórica, iniciada em janeiro de 2010.

Os dados da pesquisa mostram que oito das 23 atividades pesquisadas no IPP tiveram alta de preços em junho. A maior taxa foi verificada no segmento de impressão, cuja alta foi de 3,4% no mês passado. A metalurgia avançou 1,23% e teve o impacto positivo mais significativo (0,10 ponto porcentual). Também ajudou a alta de 0,32% em máquinas e equipamentos.

Para a deflação, contribuíram os outros produtos químicos, com queda de 1,12% e impacto de -0,12 ponto porcentual. Os itens de refino de petróleo e produtos de álcool ficaram 0,48% mais baratos e tiraram 0,06 ponto porcentual do índice. Os alimentos, por sua vez, diminuíram 0,14% na indústria, com impacto de -0,03 ponto porcentual. Também ajudaram os móveis (-1,36%), destacou o IBGE.

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