Dificuldades

Syngenta: Brasil contribuirá para alta de suas receitas

Apesar das dificuldades enfrentadas no primeiro semestre, a gigante suíça Syngenta, uma das líderes globais em sementes e agroquímicos, manteve nesta semana seu guidance (meta) para o restante do ano e avalia que será a América Latina, e em especial o Brasil, a região responsável pelo crescimento de 6% em receita previsto para todo o ano de 2014. Em entrevista exclusiva ao Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, o diretor Operacional (COO) da companhia, John Atkin, destacou os prognósticos favoráveis à safra de grãos, que começa a ser plantada no segundo semestre, bem como o “forte portfólio” da empresa no País. “Vamos ter um ano forte na América Latinas, especificamente no Brasil”, garantiu.

A Syngenta informou que o lucro líquido no primeiro semestre caiu 1%, para US$ 1,39 bilhão, por causa do impacto, em grande parte, do rigoroso inverno nos Estados Unidos. Por lá, as vendas foram 6% menores no período. “Não vemos recuperação para os Estados Unidos, porque a safra lá foi encurtada e termina nos próximos meses. E ainda há a seca na Califórnia. O segundo semestre pode ser um pouco melhor, mas não temos grandes expectativas”, afirmou.

No primeiro semestre, a receita da Syngenta cresceu 1% na Europa, África e Oriente Médio e na Ásia-Pacífico. Já na América Latina, o incremento foi de 11%. “Os números do primeiro semestre não foram ruins, mesmo com impactos de câmbio”.

Atkin também destacou que a empresa está “otimista” com as vendas de sementes, em especial na Europa Central. Em junho, por exemplo, a Syngenta anunciou a compra das operações de trigo e canola do grupo sueco Lantmännen na Alemanha e na Polônia. Os detalhes financeiros não foram divulgados.

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