Caminho das Pedras

Bancos públicos oferecem menores juros para imóveis

Apesar da diversidade dos nomes das linhas de financiamentos imobiliários, as regras para liberar os recursos são muito comuns entre as instituições. Ter o nome “limpo” e renda condizente com o valor do imóvel são dois requisitos fundamentais. Documentos pessoais (RG e CPF) e comprovantes de renda são exigidos por todos os bancos. O cálculo da parcela não costuma ultrapassar 30% da renda.

Basicamente, as taxas de juros variam de 4,5% (no Programa Minha Casa Minha Vida, que conta com subsídio do governo) a 14% ao ano, mais Taxa Referencial (TR). O sistema de amortização do saldo devedor do financiamento varia entre Sistema de Amortização Constante (SAC) e Tabela Price ou alguns sistemas mistos. O mais usual é o SAC. Segundo a despachante imobiliária Luciane Carrara, a maioria das pessoas que opta por essa modalidade quita o imóvel bem antes do prazo previsto. “A maioria financia no prazo máximo, perto de 30 anos, e em dez anos encerra o pagamento devido à evolução salarial e porque se acostuma a pagar uma parcela maior que vai decrescendo”.

Outra orientação importante é experimentar os simuladores de financiamento dos sites dos bancos para verificar qual linha oferece a menor taxa de juros dentro do perfil. “A taxa varia até com o tipo de regime de trabalho que a pessoa está contratado. Um servidor público contrata um financiamento a uma taxa diferente do trabalhador com carteira”, compara.

Preste atenção também no foco do banco. Os privados não têm como principal finalidade a habitação, ou seja, a tendência é de que as taxas de juros oferecidas sejam menos competitivas nos financiamentos imobiliários de até R$ 650 mil, já que imóveis de alto padrão tendem a nivelar os bancos em taxas entre 8% e 8,5% ao ano.