Produção de soja será 2,7% maior este ano

Foto: Arquivo/O Estado

Soja continuará como principal commoditie brasileira.

A consultoria Céleres aumentou em 2,7% a estimativa de produção brasileira de soja na safra 2006/07, de 54,51 milhões para 55,98 milhões de toneladas. O volume é 1,2% maior do que o da safra anterior.

 O aumento na estimativa deve-se ao clima favorável ao desenvolvimento da safra durante o mês de dezembro e ao aumento de 1% (197 mil hectares) na estimativa de área plantada, que passou para 20,616 milhões de hectares. Esse incremento deve-se à alta das cotações da soja na bolsa de Chicago entre novembro e dezembro, que incentivou os produtores a dedicar mais espaço para o grão.

A consultoria estima produtividade em 2.715 quilos de soja por hectare, um crescimento de 9,4% sobre a safra passada e de 1,7% sobre a estimativa anterior, divulgada em dezembro. A Céleres observa que essa é a primeira estimativa de produtividade que incorpora observações feitas no campo.

Com relação ao plantio, a principal elevação ocorreu em Goiás, onde mais 60 mil hectares de soja foram incorporados, elevando a área para 2,24 milhões de ha. No Mato Grosso, a intenção de plantio foi elevada em 55 mil ha, para 4,85 milhões de ha.

No quesito demanda, a Céleres aumentou a estimativa de esmagamento para 28,2 milhões de toneladas na safra 2006/07, 200 mil/t de aumento com relação ao número de dezembro. Mas a exportação do grão foi revisada no mesmo montante para baixo, passando de 25 milhões para 24,8 milhões de toneladas.

O clima tem ajudado o bom desenvolvimento da safra de soja. De acordo com o levantamento da Céleres, até o último dia 5, 51% das lavouras estavam em fase de floração, ante 43% na mesma época do ano passado. ?A ocorrência de chuvas generalizadas nas principais zonas de cultivo da oleaginosa abre caminho para bons níveis de produtividade?, informa o relatório de acompanhamento de safra da consultoria. Cerca de 14% da área total está na fase de enchimento de grãos, ante 5% na mesma época do ano passado.

No Mato Grosso este índice chega a 27%. Já a comercialização chega a 34%, ante 42% na safra passada.

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