Atenção!

Cinto de segurança no banco de trás reduz chances de morte em 75%

Um dos temas tratados pela Campanha Maio Amarelo deste ano é o uso do cinto de segurança no banco de trás, que é ignorado por metade da população. Estudos do Instituto Brasileiro de Estatística e Geografia (IBGE) revelam que 79,4% dos brasileiros possuem o hábito de usar o cinto nos bancos da frente.

Um estudo da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet) mostra que o cinto de segurança no banco da frente reduz o risco de morte em 45% e, no banco traseiro, em até 75%. Mas se o passageiro não estiver usando os cintos atrás, o risco de se machucar ou morrer é maior do que estar no banco da frente, segundo o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran).

Foi por não estarem usando o cinto no banco traseiro que o cantor Cristiano Araújo e sua namorada, Allana Moraes, morreram num acidente, em junho do ano passado, numa rodovia considerada de boa qualidade, em Goiás. Um dos pneus do carro do cantor teria estourado e, no capotamento, o casal foi arremessado para fora do automóvel.

Quando o passageiro está sem cinto no banco de trás, além de poder ir a óbito por causa das colisões de seu corpo contra partes do veículo, há também a colisão dos próprios órgãos internos do corpo humano contra a estrutura óssea (cérebro contra o crânio, pulmão e/ou coração contra a caixa torácica, etc).

Sem contar que o passageiro no banco de trás pode matar os ocupantes dos bancos da frente, pois numa batida ou frenagem brusca, dependendo da velocidade, pode se transformar num objeto 50 vezes mais pesado que seu peso original e esmagar o banco e o ocupante da frente.