3 mil militares vão reforçar combate ao Aedes aegypti em Curitiba

Curitiba passa a contar com ajuda das Forças Armadas para combater os focos do mosquito Aedes aegypti – transmissor de doenças como a dengue, zika e chikungunya. A partir de amanhã, 2.300 militares do Exército e Aeronáutica passam a colaborar com a prefeitura na identificação de focos do mosquito e conscientização da população da capital.

Os militares se juntam aos 1.100 agentes de saúde e de endemia que já atuam na capital paranaense em busca por criadouros e focos do Aedes aegypti. Outros 700 militares devem atuar na Região Metropolitana e no Litoral, com o foco em Paranaguá, que já sofre com epidemia de dengue.

De acordo com o prefeito Gustavo Fruet (PDT), a ação conjunta com as secretarias da Saúde, Urbanismo e Comunicação Social faz parte de um plano da prefeitura para evitar que casos autóctones da doença surjam na capital. Até hoje, Curitiba só teve casos importados de dengue, porém, já registrou uma morte. “A ação já está sendo desenvolvida desde dezembro e o reforço das Forças Armadas busca identificar os focos dos mosquitos e controlar a situação da dengue na cidade”, explicou.

O general de Brigada Flávio Marcos Lancia Barbosa, que coordena a atuação dos militares, afirmou que o trabalho do Exército será acompanhar os agentes e também conscientizar a população sobre a importância de combater os focos do mosquito. “Estamos em combate contra o Aedes e a população também precisa entrar neste trabalho”, disse. O trabalho dos militares na cidade deve continuar até o dia 19 de fevereiro e terminar em uma última etapa com a volta às aulas, onde os alunos de escolas municipais devem passar por aulas de conscientização sobre os perigos do mosquito e das doenças que ele transmite.