Os 1.500 trabalhadores da Urbanização de Curitiba S/A (Urbs) e da Secretaria Municipal de Trânsito (Setran) decidiram manter a paralisação das atividades. A decisão foi tomada na manhã desta terça-feira (28) em assembleia entre os funcionários.
De acordo com o sindicato da categoria, o Sindiurbano-PR, os trabalhadores não aceitaram a proposta da empresa que consistia em suspender a greve e aguardar até o dia 10 de agosto para que a direção da Urbs apresentasse uma contraproposta financeira.
Os trabalhadores fizeram uma mobilização em frente à sede da Urbs, na Rodoferroviária, e foram em caminhada até a prefeitura. “Já que a direção da Urbs terceirizou a negociação coletiva dos trabalhadores e a levou ao prefeito, que Fruet venha conversar conosco” , afirmou Luiz Carlos Viana, diretor do sindicato.
O problema é do povo
Os usuários do Terminal Capão Raso se depararam com um inconveniente. Quem estava acostumado a frequentar o Shopping Popular e o Armazém da Família sem precisar pagar uma nova passagem – pois é preciso sair do terminal – está impedido de fazer essa “conexão”. Isso acontece porque os funcionários responsáveis pelo controle de entrada e saída são trabalhadores da Urbs e, portanto, estão em greve.
“Estão em greve? Mas só da Urbs? Mas prejudica muito a gente que vem fazer compras no Armazém da Família. A gente vem para economizar, mas aí chega no terminal e tem de pagar mais uma passagem. Ruim, né?”, comentou o metalúrgico Fernando de Souza.
