Indiciados pela PF

Saiba quais os médicos que trabalhavam em clínicas particulares e deixavam o HC vazio

Renato Valente de Almeida (setor de Nefrologia)

Contratado pela UFPR desde 1998 para atuar no período de 20 horas semanais no setor de Nefrologia do HC, por um salário mensal de R$ 5,5 mil. Trabalha em pelo menos duas clínicas particulares em Curitiba. Em uma delas, o Centro de Doenças Renais, ele atende às quartas e sextas-feiras. A reportagem tentou ouvi-lo por meio dos consultórios, mas ele não retornou as ligações.

Mário Luiz Luvizotto
(Nefrologia)

É professor da UFPR e atua no setor de Nefrologia do HC. Para isso, ganha R$ 18,5 mil por mês. Também presta serviços em pelo menos duas instituições particulares: o Instituto do Rim do Paraná e o Centro de Nefrologia Nações. A reportagem tentou ouvi-lo, mas as clínicas informaram que o médico está fora do país e que não seria possível localizá-lo.

Paulo Tadeu Rodrigues de Almeida (Clínica médica)

É contratado pelo HC desde 1996, por um salário mensal de R$ 5,5 mil. É apontado como responsável técnico do Hemobanco e diretor de bancos de sangue de hospitais particulares. À reportagem, negou que tenha sido indiciado, mas não quis responder outras perguntas.

Jorge Alberto Ledesma (Radiologia)

Mantém contrato com a UFPR desde 1996. Atualmente, para cumprir carga de 40 horas semanais no HC, recebe R$ 13,1 mil. Integra o corpo clínico de outros hospitais, como o Pequeno Príncipe (onde é diretor técnico do centro de imagem) e Santa Casa de Misericórdia de Curitiba. A reportagem tentou contato com ele por celular, mas ele não atendeu às ligações nem respondeu os recados deixados na caixa postal.

Luiz Pedro Pizzato
(Radioterapia)

É médico do HC desde 1985, contratado para 40 horas semanais, a um salário de R$ 20,1 mil. A reportagem não conseguiu meios de contato com ele.

Marcelo de Araújo Cosendey (setor não informado)

Contratado em 1989, tem carga horária semanal de 40 horas, com salário mensal de R$ 23 mil. Também é professor do curso de Medicina da Universidade Positivo. A reportagem não conseguiu contato com ele. A assessoria de imprensa da universidade também não pôde localizá-lo.

Emerson Luiz Neves
(setor não informado)

O contrato com a UFPR prevê expediente de 20 horas semanais. Recebe R$ 6,5 mil como salário. Além de atuar no HC, atende em clínicas particulares em Guarapuava, no Centro-Sul do estado. A reportagem não conseguiu localizá-lo.

Carlos Edson Scheidemantel (Ginecologia)

Contratado desde 2008, para 40 horas semanais no HC, onde recebe R$ 3,4 mil. Também atende em sua própria clínica particular, no bairro Mercês. Ele não deu retorno aos recados deixados com a secretária.

Katia Regina Vieira Fonteles (Radiologia)

Médica do HC desde 1996, tem de cumprir carga semanal de 40 horas, a um salário de R$ 16,9 mil por mês. A reportagem não conseguiu meios de contato com ela.

Jerônimo Antônio Fortunato Júnior (Cirurgia cardiovascular)

Contratado pela UFPR desde 1993, para integrar equipe médica do HC, com salário de R$ 4 mil. Além disso, é presidente do Hospital da Cruz Vermelha do Paraná e professor da Universidade Positivo. A secretária informou que ele não se manifestaria.

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