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Motoristas e cobradores de empresa vão entrar em greve

Após quase três horas em assembleia, motoristas e cobradores da empresa Auto Viação São José, Em São José dos Pinhais, confirmaram a greve da categoria. A reunião dos trabalhadores deixou a cidade sem transporte coletivo na manhã desta quinta-feira (28).

O atraso gerou uma grande lotação nos terminais de São José dos Pinhais, Boqueirão, Hauer e outros que utilizam as linhas que interligam São José dos Pinhais a Curitiba, e deve manter o sistema instável por algumas horas.

A assembleia teve adesão total da categoria e ônibus só começaram a sair da garagem a partir das 7h30. A paralisação gerou uma grande lotação nos terminais de São José dos Pinhais, Boqueirão, Hauer e outros que utilizam as linhas que interligam São José a Curitiba. O trânsito no horário de pico se manteve ainda mais intenso.

Decisão dos trabalhadores é de iniciar greve por tempo indeterminado a partir do dia 9 de junho. A principal reivindicação da categoria é o descumprimento da lei que proíbe a dupla função.

Segundo o sindicato da categoria, motoristas da Viação São José continuam sendo obrigados a acumular também a função de cobrador. A empresa interliga o transporte coletivo de São José dos Pinhais e Curitiba, além de circular dentro da cidade, com aproximadamente 130 ônibus. São José dos Pinhais é a sexta cidade mais populosa do estado, com 292.395 habitantes, segundo o IBGE.

O outro lado

O Sindicato das Empresas de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Setransp) informa que, desde a aprovação da lei que proíbe a cobrança de passagem pelos motoristas em São José dos Pinhais, as operadoras do transporte público coletivo – Auto Viação São José e Viação Sanjotur – estão em contato permanente com a prefeitura e a Secretaria de Trânsito e Transporte para cumprir a determinação.

As operadoras alertaram o Poder Executivo de que no edital de concorrência constavam 30 ônibus sem o cobrador e o referido posto de cobrança e que, para a adequação desses veículos, haveria um custo a ser adicionado na tarifa da cidade, de pelo menos 4%, considerando que ainda está sob avaliação técnica a viabilidade de adaptação desses carros. Essa mesma situação ocorreu na cidade de Curitiba, onde, após dois anos, agora os micro-ônibus só aceitam cartão.

Mais informações em breve.