Fatalidade

Menina de apenas 11 anos morre em incêndio em Araucária

Rejeane Cristina Batista, de apenas 11 anos, morreu carbonizada no incêndio a uma residência em Araucária, pouco antes das 8h desta terça-feira (12). Como o posto de bombeiros mais próximos era longe da casa e a equipe precisou atravessar a cidade para chegar ao local, não houve chance de resgatar a menina com vida.

O incêndio foi na Rua Archelau de Almeida Torres, no bairro Costeira, e o posto dos bombeiros fica no bairro Thomaz Coelho. Segundo o sargento Sarion, do Corpo de Bombeiros local, o pedido de socorro entrou às 7h45. Mesmo se deslocando com toda a pressa, e já sabendo que poderia haver uma vítima, quando chegaram, a casa de madeira de 80 metros quadrados já estava totalmente em chamas e a vizinhança tentava apagar com mangueiras.

Rejeane não resistiu aos ferimentos.

Devido à altura das labaredas, os bombeiros não conseguiram entrar. A equipe dividiu-se em duas, com parte combatendo o fogo e a outra tentando o resgate. Procuraram pessoas acuadas no terreno, que não tivessem conseguido sair, mas não encontraram ninguém. Logo em seguida, souberam que uma criança tinha ficado dentro na casa. Como não conseguiam entrar, pois o teto e o assoalho já tinha cedido, precisaram apagar o fogo antes e fazer o rescaldo, para depois buscar o corpo.

Familiares disseram aos bombeiros que ouviram os gritos dela próximo ao banheiro. De fato, o corpo dela estava lá, encolhido num canto.

Ainda não se sabe o motivo exato do incêndio, que vai depender dos laudos da perícia criminalística. Mas o soldado Fábio, da Polícia Militar, suspeitou de um curto circuito, por sobrecarga nas instalações elétricas. Ele relatou que quatro pessoas dormiam na casa – duas crianças, a mãe e o padrasto – e foram acordadas pelo fogo. O homem conseguiu tirar a criança mais nova. Mas quando voltou para buscar Rejeane, não conseguiu entrar mais. O trabalho de bombeiros e policiais miltiares chegou a quase duas horas no local.

O trabalho de bombeiros e policiais miltiares chegou a quase duas horas no local. Foto: Marco Charneski.