Sujeira

Greve dos coletores continua e lixo se acumula

Em assembleia realizada no final da manhã desta quarta-feira (18), os trabalhadores da coleta de lixo de Curitiba recusaram o reajuste salarial de 9,7% e aumento de 16,4% nos vales alimentação e refeição, segerido pelo Ministério Público do Trabalho (MPT-PR), e seguem em greve.

A categoria quer um aumento de 20% nos salários e 30% nos vales alimentação e refeição e a proposta da Cavo, empresa responsável pela coleta, é de 9% de aumento salarial e 10% sobre os vales alimentação e refeição.

Ontem (17), uma decisão liminar da Justiça do Trabalho determinou que 40% da coleta de lixo na cidade seja mantida durante a greve, durante a semana. Já nos finais de semana, a partir das 13h de sábado, esse número fica reduzido para 30%. No caso de descumprimento da ordem judicial, foi estipulada uma multa diária no valor de R$ 20 mil reais.

Já o Sindicato dos Empregados em Empresas de Asseio e Conservação de Curitiba (Siemaco), alega que a decisão judicial que determinou a volta de 40% dos funcionários da Cavo ao trabalho na limpeza pública de Curitiba foi entregue apenas no fim da manhã de hoje. Amanhã (19), às 14h30, está marcada uma audiência de conciliação no Tribunal Regional do Trabalho do Paraná (TRT-PR).

Com a paralisação deflagrada ontem, diversas ruas da cidade amanheceram repletas de lixo e para minimizar o problema a Prefeitura de Curitiba elaborou um plano emergencial no qual 40 caminhões recolherão lixo, de forma alternada, em alguns bairros.