Bares e restaurantes

Greve faz movimento cair 70% e aumenta custos não previstos

A greve faz movimento cair ate 70% movimento nos bares e restaurantes que servem almoço e 50% no Happy Hour dos barzinhos noturnos, mas também vem causando prejuízo com aumento não só no faturamento, mas, com o aumento dos custos para o transporte de funcionários. Algumas empresas estão gastando cerca de R$ 1.500,00 por dia desde o início da greve para buscar os funcionários em casa. Em alguns casos, o valor da corrida do táxi tem custado até R$ 80,00 de ida e volta para cada cinco funcionários.

Segundo o presidente da Associação Brasileira de Bares e Casas Noturnas (ABRABAR), a segunda-feira (26) foi o pior dia do ano na categoria que tem tido, até então, um bom movimento com o clima quente de janeiro. A expectativa é a de que esta terça-feira (27) seja menos impactante nos caixas dos estabelecimentos.

Os quatro estabelecimentos da praça de gastronomia recém inaugurada na boca Maldita, além de tratar-se de uma área com muitos hotéis, sentiu hoje uma queda de 50% no movimento, salvo pelos turistas que estão visitando a cidade. O espaço é comandado pelo Diretor de Assuntos de Fast Food da ABRABAR, Giulliano Ivankiw, que tem dois estabelecimentos no local e tem sentido na pele o transtorno causado pela greve, pois está em plena área central e região que muita gente depende do transporte público para chegar ao trabalho.

A ABRABAR diz que pretende notificar judicialmente por responsabilidade o Governo do Estado, a Prefeitura Municipal de Curitiba e o SINDIMOC, tendo em vista o descumprimento de Ordem Judicial. “Exigimos que seja cumprida a exigência mínima estabelecida pela Justiça do trabalho, sob pena de arcarem com os prejuízos decorrentes de descumprimento de ordem judicial em ação que será impetrada pelas entidades de turismo que defendem o setor”, afirmou o presidente da ABRABAR, Fabio Aguayo.